domingo, 24 de abril de 2011

Algumas Palavras...


Estou aqui sentado de frente ao meu computador neste domingo de Páscoa. Talvez pensando (e repensando) minhas atitudes e idéias. Não na sua essência, pois sou uma pessoa com princípios que não abro mão. É claro que estes são fundamentos na minha vida e que todo ser humano deveria seguir. A honestidade, a humildade, a solidariedade, o companheirismo, o amor são alguns destes que regem minha vida e que procuro me guiar.
Sou um ser feito de paixão, de vida e que muitas vezes sofro com isso. Sem problemas. Na escola, nas poucas oportunidades que tenho, procuro transmitir isso. Não sei se consigo obter sucesso nesta empreitada, mas, mesmo em conversas reservadas, procuro mostrar que isso é tão (e mais) importante do que obter bens materiais.
Um abraço, um beijo, palavras de afeto... Poxa, como são boas estas atitudes. Gestos de carinho que toda pessoa gosta de dar e receber.

sábado, 23 de abril de 2011

Por que o nome Contrapor?

Por que o nome do blog é “Contrapor”? A ideia é discutir, debater, estimular a reflexão, por frente a frente concepções, livre de dogmatismos e preconceitos.
Como foi escrito na Apresentação, serão discutidos temas como o futebol, a política e o heavy metal e, sempre que possível, girando em torno de uma problemática.
 Espero que minhas postagens contribuam para o amadurecimento intelectual e façam as pessoas a pensarem um pouco sobre as ações do dia-a-dia.

A Favor do Futebol Arte

No jogo de volta entre Palmeiras e Santo André, onde o primeiro saiu vencedor, o jogador chileno/venezuelano Valdívia usou (e abusou) dos seus chutes no ar contra os seus adversários. Os jogadores do time do ABC paulista não gostaram de suas atitudes, tanto é que provocou a expulsão do seu jogador mais conhecido, o zagueiro Anderson (ex-Corinthians). Sabendo das declarações do defensor onde este o criticou abertamente sobre suas ações dentro de campo, o “Mago” (como é conhecido entre os palmeirenses) não se mostrou nem um pouco arrependido do que fez e prometeu mais nas quartas de final do Campeonato Paulista contra o Mirassol.
            O zagueiro andreense está correto em reclamar das atitudes do avante palmeirense? Creio que não. Num futebol tão burocrático, feio de se ver, tão retranqueiro, o que se sobressai é a catimba, o jogo defensivo e as jogadas violentas e desleais. Temos que valorizar aqueles poucos jogadores que ainda nos trazem a alegria de ver um bom futebol, um drible desconcertante, algo raro hoje em dia.
            Aqueles que justificam a ação violenta contra aqueles que driblam, infelizmente, não possuem este recurso e tentam intimidar os jogadores que possuem esta característica. Alegam que os dribles são atos de menosprezo com o adversário. Afinal de contas quem aceita ser debochado nestes tipos de lance e reconhece a superioridade do outro ainda mais no calor de um jogo onde os nervos estão à flor da pele?
            O jogador brasileiro é conhecido e reverenciado pelas jogadas diferentes, magistrais e isso tem que ser preservado. Enquanto existirem estes tipos de jogadores ainda vale a pena ver o espetáculo. E viva o futebol arte!!!!!  

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Apresentação

Olá, caros leitores!!!! Este blog tem como objetivo discutir ideias a respeito de diversos assuntos, principalmente relacionados ao futebol, à política e à música, mais especificamente ao heavy metal. Qualquer tipo de sugestão, crítica, análise será muito bem vindo. Espero contribuir para que as pessoas não fiquem apenas em análises superficiais ou que predomine o lugar comum. É evidente que a ciência começa a tomar forma a partir destas colocações, mas como somos dotados de raciocínio é necessário sairmos do estado de inércia, de conformismo para agirmos na sociedade em que vivemos. Resgato aqui o conceito de "sociologia militante" que Florestan Fernandes abordava nas suas discussões e artigos. Não se deve apenas teorizar sobre os fatos sociais, mas também de modificá-los. Para ilustrar de forma mais clara esta questão, recorro à décima-primeira tese sobre Ludwig Feuerbach escrita por Karl Marx: "Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de diferentes maneiras; o que importa é transformá-lo". Um abraço e aguardo comentários.